Em nota divulgada no início da noite desta segunda-feira (29), a Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações (Secom) confirmou que o presidente Jair Bolsonaro está promovendo trocas em seis ministérios, que serão publicadas no Diário Oficial.
A reforma ministerial começou ainda pela manhã, quando a imprensa passou a divulgar que o ministro Ernesto Araújo havia pedido demissão do comando das Relações Exteriores. Ele será substituído pelo embaixador Carlos Alberto Franco França, que chefiava a assessoria especial da Presidência.
A segunda troca ocorreu no ministério da Defesa. Titular da pasta até hoje, o general Fernando Azevedo e Silva pediu demissão e será substituído pelo general Walter Souza Braga Netto, que ocupava o cargo de ministro-chefe da Casa Civil.
No lugar de Braga Netto, assume a Casa Civil o também general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, que ocupava o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo.
Para a Secretaria de Governo, Bolsonaro nomeou a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), esposa do ex-governador José Roberto Arruda, que foi preso quando ocupava o cargo em 2010 pelo esquema de corrupção que ficou conhecido como o “mensalão do DEM”.
As últimas trocas ocorreram no ministério da Justiça e Segurança Pública e Advocacia-Geral da União. Na AGU, José Levi pediu demissão e será substituído por André Luiz de Almeida Mendonça, que já havia ocupado o cargo no início do governo Bolsonaro e estava atualmente na pasta da Justiça.
Mendonça será substituído no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública por Anderson Gustavo Torres, que é delegado de Polícia Federal.