Na tentativa de aumentar a agressão e asfixiar governo e povo venezuelanos, os países títeres de Washington, apelidados de Grupo de Lima, se reuniram no Canadá, apoiando o autoproclamado Juan Guaidó, representante dos interesses imperialistas, o reconheceram como “presidente interino” e o integraram ao casuístico bloco regional.
Redação*
O Grupo de Lima não tem interesse no diálogo proposto, por exemplo, pelo Uruguai e pelo México. Os países coordenados por Washington preferem a fome, a violência entre irmãos e até a guerra civil se for necessário.
Opera Mundi informa que “Em uma declaração conjunta, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru comemoraram “a decisão de um crescente número de países que reconheceram Guaidó”. Ou seja, estados como Honduras, que vive uma plena ditadura desde 2009, fazem parte deste comitê golpista que procura mudar o sistema de governo da Venezuela e roubar suas riquezas naturais, como já rouba seus ativos bancários no exterior.
A exigência de novas eleições, no país da América Latina que mais eleições e referendos promoveu nos últimos 25 anos, é uma inocultável farsa que pretende esconder que as penúrias que vive a república bolivariana são resultado dos bloqueios e o saqueio imposto ao governo de Nicolás Maduro Moro.
Como noticiou nosso correspondente, Ronnie Huete Salgado, em entrevista com a jornalista de TeleSur, Aline Duarte, a imprensa não conveniente aos interesses do grupo intervencionista de Lima não pôde cobrir a reunião, em uma atitude antidemocrática que é uma foto do papel dos países integrantes da ala aliada aos interesses de Donald Trump e de boa parte dos membros da União Europeia.
No entanto, o sítio russo Sputnik, informou que o conhecido ativista Pierre LeBlanc, se manifestou com outras pessoas do lado de fora da chancelaria canadense. LeBlanc afirmou que o grupo está gerando “uma guerra estúpida e mortal” contra a Venezuela.
Os manifestantes querem “apoiar a Venezuela” e “deixar claro ao governo do Canadá que a reunião do Grupo de Lima “não é legal, porque é uma violação das leis do direito internacional e de todas as regras das Nações Unidas “de respeito pela integridade do território dos países e pelo direito do povo de escolher seu governo e seu sistema econômico por conta própria”.
O ativista acrescentou que os EUA, o Canadá e o resto dos países do Grupo de Lima querem “destruir o sistema de organização e governo da Venezuela”.
“A Venezuela é um exemplo de outra maneira de organizar a vida e os serviços [da população], com muito mais sucesso, e isso é muito perigoso para os países que querem manter as coisas”, afirmou o ativista.
* Com ANSA, Opera Mundi e Sputnik
Imagem tomada de: France 24