A polícia francesa está em vias de poder aceder remotamente às câmeras, microfones e sinais de GPS dos suspeitos. A Assembleia Nacional francesa aprovou, esta quinta-feira, um projeto-lei que prevê a legalização destes métodos de vigilância, mediante autorização prévia de um juiz. Emanuel Macron, o presidente francês, já admitiu também limitar o acesso às redes sociais.
Nota o Le Monde que o documento impede que tais vias sejam usadas em jornalistas, advogados e outros profissionais considerados “sensíveis”. A medida só poderá ser aplicada em casos de extrema necessidade e apenas durante um período de seis meses.
Uma versão anterior do documento já havia sido aprovada pelo Senado, mas uma emenda recente requer que este volte a ser avaliado pelo alto corpo legislativo antes de ser ratificado.
Grupos de ativistas pelas liberdades civis já demonstraram preocupação. O La Quadrature du Net chama à atenção para potenciais abusos de poder e sublinha que o documento é pouco claro quanto ao que constitui um “crime grave”. Face a este enquadramento, temem, por exemplo, que os métodos venham a ser usados contra ativistas, uma vez que as forças policiais tendem a ser desmesuradamente agressivas contra prevaricadores ligeiros. Recorda o Le Quadrature que o registo genético era, inicialmente, para monitorizar agressores sexuais, ao passo que hoje se aplica à maioria dos crimes.
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Poderá? Kkkkk. É o que eles mais fazem. Reunião do crime na France, é com todos os celulares dentro de um forno de microondas. A malandragem francesa está ligada nas polícias violentas que tem. Recomendo aos leitores viajantes, que contem quantas vez encontrarão escrito ou pichado a frase:MORT A LA BAC.(morte a brigada anti crime) Nas paredes de toda a France. Não são uma pm nazista. Mas são violentos.