Uma força-tarefa que envolve Ministério Público (MPSC), Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) e Polícia Civil resultou em uma mobilização para o cumprimento de mandados de busca, apreensão e sequestro de bens em SC e em outros três estados. A Operação O2 — que faz referência ao oxigênio — foi deflagrada nas primeiras horas da manhã deste sábado (9) e tem como objetivo apurar suposta fraude na compra emergencial de 200 respiradores que custaram R$ 33 milhões para o estado, denúncia feita pelo The Intercept Brasil.
São 35 mandados que estão sendo cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). No total, cerca de 100 policiais envolvidos na ação que começou por volta das 6h30min e engloba ao menos 12 municípios em SC, RJ, SP e MT. Não há mandados de prisão nesta operação.
A investigação apura um possível crime contra a administração pública na compra dos ventiladores pulmonares para SC. Conforme o MPSC, o valor de R$ 33 milhões foi pago “de forma antecipada, sem a exigência de qualquer garantia e sem as mínimas cautelas quanto à verificação da idoneidade e da capacidade da empresa vendedora”.
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