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É isso que dizem os dados do censo do IBGE que começam a ser divulgados hoje. Essa quantidade corresponde aos domicílios permanentes não ocupados considerados vagos, ou seja NÃO ESTÃO INCLUSAS CASAS DE PRAIA OU DE TURISMO, O número total, somando essa categoria, chamada de uso ocasional, chega a 64.406 mil unidades habitacionais não ocupadas.
Os documentos da prefeitura da capital geralmente apontam para uma necessidade de construção de cerca de 54 mil unidades habitacionais até 2035. Esse número foi usado de base para ampliação de loteamentos no novo plano diretor, e para a verticalização desenfreada da cidade.
Mas a narrativa oficial da prefeitura não te contou que todos esses domicílios necessários para o crescimento da cidade já estão nela! É claro que boa parte está voltada para o turismo, mas o número de 27.816 mil unidades não está ocupado de nenhuma forma.
Ou seja, há nessa quantia de casas e apartamentos um número de unidades que poderia ser aproveitada para as demandas habitacionais da cidade, imediatamente ou com pequenas reformas.
O aluguel não para de subir e acusam a falta de oferta, mas os dados mostram que a oferta está sendo artificialmente diminuída, para valorizar os lançamentos e incentivar ainda mais a construção civil. Precisamos de políticas públicas coerentes para dar um destino para esses domicílios!
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