Florianópolis, 28 de novembro de 2013.

Florianópolis, 28 de novembro de 2013.

Enquanto em Florianópolis os jornalistas sindicais, junto com o MST e nossa Cooperativa lançam o Manifesto do Fórum de Comunicação da Classe Trabalhadora, os jornalistas que participaram do 19º Curso Anual do NPC publicam sua Carta sobre suas condições de trabalho no âmbito sindical e um conglomerado de comunicação multinacional, PRISA, instala no Brasil um dos instrumentos de agressão aos governos progressistas da América Latina, El País Brasil, e recebe o aplauso colonizado de políticos e jornalistas, em Honduras se impetra um novo golpe suave, através da fraude eleitoral. O jornalismo hondurenho que não pertence ao regime volta a sofrer agressões e fica indefenso pelo desinteresse formal dos países que se omitem desde suas estruturas governamentais, à espera de uma posição de partes, para depois deixar no esquecimento a pátria de Morazán.

Se por um lado, observadores internacionais reconhecidos em todo o mundo já se posicionaram, com provas inclusive, sobre a existência da fraude eleitoral, a União Europeia e a secretaria de colônias imperial OEA, aceitaram rapidamente a eleição viciada de Juan O. Hernández. Apenas ultrapassou-se a contagem da metade dos votos e sem observar o que há nas atas de votação já demonstram que a orquestração da fraude não é um assunto inerente só à reação hondurenha, mas também aos velhos donos do Mundo, como sempre.

A imprensa monopólica brasileira, como de hábito, um pouco por faturamento, outro por chauvinismo e outro por convicção política, baixou o perfil desta nova agressão a um país da Nossa América. Essa imprensa brasileira monopólica que está associada à PRISA e seus veículos mais destacados, distribuídos por Espanha, Portugal e toda a América hispano-falante. O imperialismo, mesmo que moribundo, continua avançando sobre nossas soberanias, com a legitimação das elites governistas e dos jornalistas mal informados ou com interesses pessoais superiores ao coletivo social.

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