Florestas de Santo Antônio de Lisboa foram alvos de extratores de palmitos

Os palmitos das florestas dos morros de Santo Antônio foram cortados e levados para local ignorado. A ação, segundo moradores, foi executada com maior intensidade nos meses de janeiro e fevereiro, mas os vestígios da degradação e o acampamento dos responsáveis pelo crime ambiental ainda permanecem.

A descoberta foi feita pelos irmãos Fausto, dono de restaurante, e Neri Andrade, artista plástico, ambos residentes na Praia Comprida (região da rua Caminho dos Açores), acostumados desde a infância a percorrer a área. Pés de palmitos plantados pelo falecido pai deles, Agenor de Andrade, há décadas, foram postos no chão.

No último final de semana a situação foi registrada em fotos por Neri Andrade, que percorreu os morros até as imediações de Ratones. “Restam poucos palmitos”, disse. Seu irmão, Neri, localizou os restos do antigo acampamento, onde ainda permanece um varal com roupas masculinas, como camisas e calças, e femininas, além de um saco de ração para cãesCrime ambiental nas nossas matas. Foto: Neri Andrade e as tarimbas onde dormiam.

O problema também acontece na região do Ribeirão da Ilha-Lagoa do Peri, onde bandos armados se dedicam à extração criminosa do palmito. Além disso, abateram recentemente um boi usado num engenho da região, levando um dos quartos do animal e deixando o restante no local. Furtos de galinhas e outros bichos menores também são registrados.

Tanto aqui como no Sul da Ilha, não se tem notícias de qualquer ação da Polícia Ambiental, Fatma, IBAMA ou Floram visando coibir o crime.

Saiba mais sobre os palmitos.

Fonte: Daqui na Rede.

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