Suspense gravado em Florianópolis estreia nesta semana

amuleto

Por Paula Guimarães para Desacato.info

O universo místico das bruxas da ilha de Santa Catarina invadiu mais uma vez o cinema nacional. O filme de suspense “O amuleto”, gravado nas praias e no Parque do Rio Vermelho, em Florianópolis, teve sua pré-estreia, na noite de ontem, no shopping Iguatemi. Além do folclore característico da cultura ilhoa, originário da colonização açoriana, o filme carrega a magia também nas belezas e no cenário enigmático da cidade. O enredo com mortes, fantasmas e histórias de bruxaria é uma aposta do diretor Jeferson De na diversificação do cinema nacional e no público jovem. Este é o segundo longa-metragem de Jeferson, que dirigiu o premiado Bróder. Com orçamento de R$ 1,2 mil do Ministério da Cultura, estreia em 28 de maio em salas de Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo.

O poder da intuição e o conhecimento da natureza, referências celtas do saber feminino,  exploram a aura que dá tom ao suspense sobrenatural. O filme traz os clichês típicos de um filme de terror, com a diferença de que a maior parte da trama se desenrola à luz do dia. Coube ao diretor de fotografia Marx Vamerlatti explorar a claridade para criar o clima de mistério do filme. “A proposta do Jeferson era construir a história com o predomínio constante da luz do dia, numa narrativa com elementos de suspense”, conta Marx.

Filmado e produzido em Florianópolis, o longa, que originalmente se chamaria “Celulares”, pela forma como a tecnologia está ligada à vida das personagens, é uma coprodução da Buda Filmes e da catarinense Contraponto. Traz no elenco Bruna Linzmeyer, nascida em Corupá (interior de Santa Catarina), Luiz Canoa, morador do bairro Rio Vermelho, Maria Fernanda Cândido, Michel Melamed, Daniel Filho e outros atores do estado. As gravações movimentaram uma equipe de 70 profissionais de Santa Catarina durante os meses de janeiro e fevereiro de 2014.

Um pouco da trama
O amuleto misterioso que usam a mãe, interpretada por Maria Fernanda, e a filha, por Bruna, é herança das suas ancestrais, queimadas vivas na Floresta da Cabana. Elas são herdeiras dos poderes místicos das antepassadas. A jovem ainda não tem compreensão do que isso significa. Mesmo avisada pela mãe dos perigos que esta noite em especial lhe reservava na Floresta, ela vai à festa com os seus amigos, no lugar onde a maldição se instalou.

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É final de tarde e os jovens, sempre conectados com celulares e GPS, não sabem que aquele lugar guarda segredos e memórias tenebrosas. No caminho, eles se perdem, e uma história de desaparecimentos e mortes começa a ser revelada através das imagens dos celulares deixados pelas vítimas. O sotaque “mané” é destaque nos diálogos das personagens, moradores da ilha, principalmente da mãe e do investigador.

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