Está disponível para consulta a nova edição do relatório ‘Violência e Liberdade de Imprensa no Brasil’, produzido pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Conforme a publicação, em 2011, foram registrados 60 casos de violência contra jornalistas no País. As agressões físicas e verbais continuam sendo a principal forma de intimidação aos profissionais, com 40% do total de ocorrências. De acordo com os organizadores do relatório, o número revela a dificuldade existente no País “em conviver com a liberdade de informação, a crítica e o debate democrático e respeitoso”. Ainda assim o índice é menor do que o anterior, registrado em 42%. As ameaças somaram 17% dos casos da violência no ano passado, número ainda maior que os 12% registrados no ano anterior. Por outro lado, houve queda nos casos de censura e processos judiciais, que passaram de 18% para 11% do total dos registros. Já o número de assassinatos saltou de 2% para 10%. “A morte de jornalistas revela um sintoma que não pode ser ignorado. Os autores dos crimes , por quererem calar aquele que por ofício denuncia, revela e exige justiça, quase sempre representam o surgimento de um estado dentro do Estado. (…) A morte de jornalista é o inicio da morte do estado de direito”, defende no relatório o presidente da Fenaj, Celso Schröder.
Leia o relatório aqui: http://www.fenaj.org.br/federacao/comhumanos/relatorio_fenaj_2011.pdf
Fonte: FENAJ