A Câmara dos Vereadores de Santa Maria (RS) promulgou, nesta segunda-feira (19), a lei número 6532, que autoriza a disponibilização de graça de medicamentos que fazem parte do “kit covid”, que clama fazer um “tratamento precoce” da doença, o que já foi descartado por autoridades médicas e não é eficaz.
A partir de agora, os cofres municipais irão pagar e garantir a disponibilidade das drogas do “kit” nos postos de saúde da cidade gaúcha.
O projeto de lei tinha sido proposto pelo vereador Tubias Callil (MDB) em fevereiro. Ele teve o apoio de quase 300 médicos da região que foram a favor do uso dos remédios em pacientes que apresentassem um quadro inicial da doença.
A lei municipal foi promulgada pelo presidente da Câmara, vereador Coronel Vargas (PP). A atividade teve a presença dos vereadores Anita Costa Beber, Roberta Leitão, Rudys Rodrigues, Adelar Vargas e Manoel Badke, além do autor do projeto.
A proposição, que deu origem à lei, tinha sido aprovada na Sessão Extraordinária do dia 18 de março por 14 votos favoráveis e seis contrários.
Falso médico morre
Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o enfermeiro Anthony Ferrari Penza, que se identificava como médico e receitava remédios como os que compõem o “kit” para o tratamento da doença, morreu neste domingo (18). Ele tinha sido internado com a covid-19.
Ele tinha ficado conhecido pelos vídeos em que dizia que era médico e fazia um discurso negacionista sobre a situação do coronavírus.
Edição: Vinícius Segalla