Sempre leia a notícia na íntegra antes de compartilhá-la. Observe se o conteúdo possui palavras em letras maiúsculas, exclamações, abreviações, erros de ortografia e muitos adjetivos. Desconfie se houver muitas opiniões, títulos sensacionalistas e dados sem fontes. As fake news costumam apelar para o lado emocional das pessoas.
Cheque se a informação tem link, se esse link não está quebrado, se é assinada, se o autor é conhecido, se cita terceiros mas não diz o seu nome (famoso médico, famoso especialista, etc).
Coloque trechos da notícia no Google (ou em outros buscadores ) veja se outros meios de comunicação com credibilidade também compartilharam algo sobre os fatos apresentados.
É importante também checar a data da notícia. Muitas vezes é só um trecho usado fora de contexto ou uma matéria muito antiga compartilhada como nova.
Se tiver condições técnicas, cheque a data de registro de domínio de sites duvidosos para saber se é recente. Para saber se uma imagem é montagem, você pode fazer uma busca reversa de imagem no Google Images ou TinEye.
Se a notícia apresenta dados oficiais, consulte os órgãos oficiais citados e agências de checagem como a Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, E-Farsas e projeto Comprova, da Abraji.
O que fazer com a Fake News:
Não compartilhe, delete. Jogue fora, amaldiçoe e exorcise do seu computador ou celular.
Se você viu a notícia falsa em uma mídia social, denuncie. Todas as plataformas sociais contam com recursos de denúncias de fake news.
Se for uma fake news que esteja ganhando repercussão, desminta publicamente nas suas redes sociais. Mas atenção para não usar a arroba e evite citar diretamente nomes bolsonaristas para não dar engajamento para eles. Faça prints ou fale do assunto indiretamente.
Se proteja.
Além de não espalhar fake news, é sempre importante proteger seus dados pessoais. Para isso existem várias dicas e tutoriais na Internet como esse conteúdo da Electronic Frontier Foundation: https://ssd.eff.org/pt-br.
