Fabrício Queiroz é preso no interior de São Paulo

Queiroz, acusado de participar de um esquema de desvio de verbas da Alerj, conhecido como "rachadinha", estava num imóvel de um advogado de Flávio Bolsonaro

A operação é do Ministério Público Estadual, que também autorizou buscas em imóveis ligados ao ex-assessor e à família Bolsonaro e a outros suspeitos de participarem do esquema de “rachadinha”.

A prisão faz parte de desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que é o desvio de públicos por meio da devolução parcial de salário pelos assessores. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro fazendo transações imobiliárias com valores de compra e venda fraudados.

Queiroz é investigado pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro após um relatório do Coaf, revelado pelo Estadão em dezembro de 2018, apontar movimentação atípica em sua conta de R$ 1,2 milhão. Em abril de 2019, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário de Queiroz, do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outras 84 pessoas e nove empresas entre 2007 e 2018.

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