Fábrica de Golpes: “para que as pessoas reflitam sobre as informações que recebem”

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O filme “Fábrica de Golpes” que será lançado na próxima sexta-feira (23), com direção do jornalista e cineasta, Victor Fraga é uma ferramenta de denúncia. A narrativa busca contestar as formas de trabalho com informações por parte dos veículos de grande mídia no Brasil. A produção faz parte do Festival de São Sebastião e ficará disponível por três dias.

No JTT-Manhã Com Dignidade desta quarta-feira (21), o diretor Victor Fraga esclarece que o filme é “para que as pessoas reflitam sobre as informações que recebem”. 

A abordagem contempla o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rouceff e prisão de Luiz Inácio Lula da Silva. Para Victor, estes fatos não teriam acontecido com o apoio dos grandes monopólios de comunicação. 

Sendo que, esta atuação dos grandes monopólios de comunicação não é de hoje. “A mídia vem, desde o começo do século XX, manipulando as pessoas”. As mentiras e fake news sempre existiram para criminalizar, extinguir e confrontar alguns grupos. Neste caso, buscou-se, principalmente, a criminalização do PT e grande parte da esquerda.

Questionado sobre o papel da regulamentação das mídias, o diretor afirma que foi bom a regulamentação não ter chegado nas mãos do Bolsonaro. “Deve a ver certo grau de regulamentação, na Inglaterra são determinadas regras que visam equilíbrio de cobertura, acredito que pode ter avanços no Brasil, mas isto deve ser feito com muita cautela”, explica.

Para ele, é muito mais importante a democratização da mídia. “O que a gente precisa é construir um terreno fértil para veículos de mídias alternativas, estas mídias não são fomentadas pelo governo, as concessões são públicas, em teoria Globo, SBT, são da população. Porém, eles agem de forma privatizada”.

Em suma, o filme defende a não perpetuação da mentira e o avanço da extrema-direita. 

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