Quando: até 30 de dezembro
Onde: Espaço Oficina – Galeria Estúdio
Endereço: Rua São Brás, 42 – Cacupé
Quanto: Gratuito
Visitação até 30 de dezembro
Agendamento pelo telefone (48) 9983-2395
A professora Rosana Bortolin, do Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), promove em Florianópolis no mês de dezembro a exposição de cerâmica “Semelhanças e diferenças”, com obras das artistas Marina Takase e Marina Uieara.
A abertura será nesta sexta-feira, dia 04, às 20h, no Espaço Oficina-Galeria Estúdio, localizado no bairro Cacupé, e ficará aberto para visitação por agendamento até 30 de dezembro. O evento é promovido pelo programa de extensão Núcleo Pedagógico de Arte e Educação (Nupeart) da Udesc Ceatr e demais parceiros.
“Semelhantemente, as duas Marinas comungam a paixão pela argila, pelo processo de feitura das peças e pelos processos de queima. Marina Takase utiliza a forma e o desenho de cada peça como instrumentos fundamentais para seu processo criativo. Já Marina Uieara é estimulada pela curiosidade e a descoberta da transformação da matéria. Afinal, conhecimentos e descobertas podem e devem ser compartilhados, otimizando assim o trânsito entre a concepção e a realização da obra”, comenta Rosana Bertolin.
Marina Takase
É formada em Design Gráfico, mas atua com cerâmica há mais de 20 anos. Encantou-se por esta atividade quando frequentou, no Japão, aulas de modelagem com o ceramista Itabashi no ateliê Hikosen. Suas obras são objetos e esculturas em cerâmica que, após moldados individualmente e manualmente, recebem aplicação do engobe (um revestimento para dar cor). Esta técnica de origem indígena pré-colombiana consiste na aplicação da argila líquida misturada com pigmentos sobre a peça ainda crua. Os desenhos e as formas de cada peça são criados espontaneamente, unificando as peças. Depois de pintados recebem traçados de ponta seca. E, para conseguir o efeito original desta técnica, a queima é feita em forno a lenha, construído por ela mesma.
Marina Uieara
Formou-se em Química e atuou na área como acadêmica por 30 anos. Entretando, a química serviu de base para seu estudo em cerâmica. Frequentou cursos de cerâmica em Hamilton e no Burlington Arts Centre, no Canadá, além de outras oficinas no Brasil. Seus trabalhos após moldados manualmente são submetidas a duas queimas. A primeira, a 904°C, e a segunda, na etapa de esmaltação em atmosfera oxidante, a temperatura atinge cerca de 1240 – 1260°C. Os esmaltes utilizados são preparados a partir de diversas matérias primas e baseadas em formulações da literatura e modificadas para atender as expectativas da ceramista e condições de queima.
Fonte: Calendário Floripa
