Havana, 27 mai (Prensa Latina) A exposição de pinturas “Yo me muero como viví” de Antonio Guerrero, um dos Cinco cubanos condenados a longas penas de prisão nos Estados Unidos, será aberta em Washington na próxima jornada de apoio a esta causa. Concebida com a técnica da aquarela, a mostra está composta por 15 obras, número que marca os 15 anos de injusto encerro.
Ademais, refletem os 17 meses que Guerrero, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González e René González permaneceram em celas de confinamiento máximo, denominadas “o oco”, quando foram presos na cidade de Miami o 12 de setembro de 1998.
Uma das personalidades convidadas, Gilbert Brownstone, curador, coleccionista e filántropo, será quem inaugure esta mostra. “Brownstone é sobretudo um grande amigo de Cuba e dos Cinco, destacou em entrevista com Prensa Latina Graciela Ramírez, coordenadora do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco cubanos.
Os desenhos se exibirão o 3 de junho, coincidindo com o encontro de intelectuais que se efetuará na Segunda Jornada “5 dias pelos 5 em Washington DC”, precisou Ramírez.
Expressou que a ocasião em Washington será também momento oportuno para exigir “o cesse da política hostil do governo dos Estados Unidos contra Cuba”. Mais de 20 países estarão representados na venidera jornada, na qual estão programados cerca de uma veintena de eventos.
Um dos que tem acordado maior interesse é a manifestação do 1 de junho em frente à Casa Branca, baixo o lema “Ya basta. Liberdade para os Cinco cubanos agora!”
Organizado pelo Comitê Internacional, em cita-a de Washington participarão, junto aos anfitriões, parlamentares, juristas, escritores, jornalistas, organizações de direitos humanos e ativistas procedentes da Argentina, Barbados, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Cuba, Equador, El Salvador, Reino Unido, França, Alemanha, Grécia, Haiti, Itália, México, Nicarágua, Porto Rico, Espanha, Suécia e Venezuela.
Fonte: Prensa Latina
