Cairo, 11 ago (Prensa Latina) As Forças Armadas egípcias revelaram que as explosões de horas atrás no Sinai foram causadas por uma operação contra o grupo que atacou um posto militar no ano passado, segundo um comunicado que circula hoje.
O Exército encontrou e exterminou grupos terroristas (que operavam) no norte do Sinai, entre eles os culpados pela morte de 16 soldados egípcios em agosto de 2012 perto da fronteira com Israel e pelo sequestro de sete militares em maio deste ano, diz o comunicado, confirmado pelo porta-voz oficial militar, coronel Ahmed Ali.
Esses grupos terroristas preparavam ataques contra membros das Forças Armadas e a população no Sinai, acrescenta o texto difundido na Internet.
A alusão se refere a uma operação comando realizada na península no dia 5 de agosto do ano passado, que desatou uma vasta operação militar de busca e captura que até agora não tinha dado frutos.
Desde então, os operativos armados contra postos de controle militar e policial se multiplicaram e continuam.
O sequestro dos sete membros dos corpos de segurança provocou outra mobilização, mas foi resolvido sem derramamento de sangue depois de uma mediação de lideranças reconhecidas na península, localizada no nordeste do Egito.
As explosões registradas anteontem desataram rumores sobre um ataque de Israel contra uma plataforma de lançamento de foguetes e sobre um operativo conjunto com o Egito contra grupos armados islâmicos, ambos desmentidos pelo próprio Ali.
Desde a destituição do presidente Mohamed Morsi pelas Forças Armadas no dia 3 de julho, os militares egípcios reforçaram suas operações nessa problemática península, um dos territórios mais pobres do Egito.
O incidente aconteceu paralelamente a um aprofundamento da crise política egípcia devido ao enfrentamento entre entidades islâmicas que exigem a reposição de Morsi e as autoridades interinas.
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