Etiópia assumiu neste domingo (27) a presidência da União Africana (UA) com a eleição de seu premiê, Hailemariam Desalegn, à frente do organismo panafricano na abertura da vigésima cúpula dos 54 estados membros.
Em seu investidura o chefe de Governo etíope disse assumir a presidência “com grande sentido da honra e a humildade”, além de expressar seu compromisso de levar os interesses do continente ao palco internacional.
Desalegn substitui no alto cargo à frente da UA ao primeiro mandatário de Benin, Yayi Boni, quem assegurou que seu sucessor contribuirá ao avanço de “nossa agenda de unidade, paz, estabilidade e desenvolvimento”.
O premier etíope, elegido por unanimidade, permanecerá no cargo durante um ano, em correspondência com a rotação estabelecida pelo bloco regional.
Um candidato que apresentou sua renúncia ante a eleição foi o presidente de Uganda, Yowery Musevini, segundo reportes jornalísticos.
A vigésima cúpula da União Africana começou hoje nesta capital baixo o lema central: Panafricanismo e renacimiento Africano, e assistem vários chefes de Estado da região em sessão até manhã.
Entre os dirigentes assistentes estão Obiang N’Guema, da Guiné Equatorial; Idriss Deby, do Chade; Denis Sassou N’Guesso, do Congo; Salva Kiir, de Sudão do Sur; Jacob Zuma, de África do Sul; Omar ao Bashir, de Sudão; Macky Sall, de Senegal, e Alassane Ouattara, de Costa de Marfil.
A abertura da reunião esteve a cargo do presidente senegalés e da titular da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma, quem assinalou que África dispõe de recursos naturais que podem contribuir de maneira rápida a sua industrialização.
Assegurou que a transformação econômica regional é possível.
Assim mesmo, os chefes de Estado e de Governo guardaram um minuto de silêncio em memória do falecido mandatário ghanés, John Atta Mills, e do premiê de Etiópia, Meles Zenawi.
Fonte: Prensa Latina.
