Meses atrás foi encontrado em um dos banheiros da Universidade da Região de Joinville – Univile uma suástica nazista junto ao código n.º 14 – 88 que diz “devemos assegurar o futuro das nossas crianças brancas”. O símbolo foi forjado por um supremacista branco dos Estados Unidos. Sendo que o número 88 representa a 8ª letra do alfabeto que faz a combinação que resulta HI-HITLER. Esta pichação foi feita no mesmo bloco onde estudam grupos de estudantes quilombolas. Também, outra suástica foi encontrada na biblioteca. Para falar sobre estás situações, estiveram no JTT-Manhã Com Dignidade os estudantes do Centro Acadêmico Livre de História Eunaldo Verdi, Kassiely da Costa Pereira (presidenta do CALHEV), Henrique da Silva Lima, (secretário-geral) e Wesley dos Santos Graper, (comunicação).
A partir do conhecimento destas ações, o Centro Acadêmico organizou manifestações antinazistas. Primeiramente, uma faixa foi criada: “Sem espaço para Nazista” e adesivos foram espalhados, porém, estes foram tirados pelos próprios funcionários do campus. A situação alcançou maior repercussão quando, a segunda faixa feita. Quando ela foi colocada, um ex-professor do campus fez uma publicação em suas mídias digitais onde afirmava sentir vergonha de ter feito parte do quadro de discentes. Este reflexo gerou indignação e ódio por parte de outros professores, também estudantes. Os estudantes responsáveis pela exposição da faixa foram atacados e novamente, a faixa foi retirada.
A partir disto, o Centro Acadêmico começou pensar outras maneiras de manifestação. Se uniu a outros Centros Acadêmicos, movimentos sociais externos e na última quinta-feira (6), uma Assembleia foi realizada. A reitoria e coordenações de cursos apoiaram o movimento. Sendo que, maior parcela de estudantes foram atingidos.
“A gente começa perceber ser possível ter esperança num espaço como a universidade”, afirmou o estudante, Wesley dos Santos Graper.
Segundo os estudantes, outras ações continuam sendo traçadas.
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