Redação
Ocorre no Brasil um aumento de casos de várias doenças, entre elas, a rubéola, a Covid-19 e o risco da volta da poliomielite, em meio a uma baixa cobertura vacinal. Nesse contexto, o governo brasileiro encerrou ontem (22) a emergência de saúde pública.
Sobre o tema, mais especificamente da varíola, conversamos com Alexandra Crispim Boing, doutora em saúde coletiva, professora da UFSC, epidemiologista e membro do Observatório Covid-19.
O CDC (Center for Disease Control and Prevention) dos EUA fez nas últimas semanas um alerta sobre a disseminação global da varíola do macaco, com casos confirmados em 13 países, inclusive um caso suspeito aqui no continente Americano, na Argentina.
Os sintomas da doença são semelhantes aos da gripe: dor de cabeça, dor muscular, febre, calafrio, cansaço e inchaço nos gânglios linfáticos. Diferente da gripe a doença progride para erupção cutânea que começa a se espalhar pelo rosto e corpo. A lesão inicia plana e vai ficando elevada. Em caso de sintomas é importante entrar em contato com um serviço de saúde.
Os cuidados preventivos para não se contagiar com a doença são os mesmos que tomamos para a Covid-19, ambas doenças virais. Alexandra explica que a transmissão da doença não é tão alta quanto a Covid-19, mas que no contato próximo com alguém contaminado os riscos de contrair a doença são grandes. Além dos cuidados individuais, se combate futuras epidemias e pandemias fortalecendo o sistema público e informando a população.
Assista à entrevista completa no link abaixo:
