Estadunidenses protestam contra repressão do governo dos EUA

As autoridades norte-americanas, e em particular o presidente dos EUA, Barack Obama, vão poder continuar a deter cidadãos por tempo indeterminado e sem direito à presunção de inocência. A situação resulta da extinção de uma emenda que deixava sem efeito uma prerrogativa usada em caso de suspeita de ações hostis à nação.

A norma foi considerada pelo Tribunal Constitucional como ilegal. Associações de defesa dos direitos humanos e jornalistas – visados na medida em que podem ser presos se expressarem apoio a grupos ou indivíduos considerados terroristas pelo regime – já repudiaram a iniciativa integrada no restabelecimento integral do ato de defesa.

O recrudescimento da repressão interna nos EUA ocorre num contexto de ascenso das lutas laborais e de massas. Por estes dias, no estado do Michigan, milhares de pessoas, segundo a AFP, concentraram-se frente ao edifício do governo regional para contestarem a aprovação de uma lei que restringe a organização e acção sindical, e enfraquece a negociação colectiva, norma que o governador Rick Snyder garantiu entrar em vigor até ao final deste ano.

Na Costa Leste, os estivadores ameaçam com uma greve em 15 portos em defesa dos postos de trabalho, isto depois de goradas as negociações com o patronato em torno de um novo contrato colectivo. O actual vínculo expira depois de amanhã ameaçando deixar sem emprego dezenas de milhares de trabalhadores.

A associação de retalhistas caracteriza o possível bloqueio portuário como uma «emergência nacional».

Em greve estiveram as enfermeiras da Califórnia, que dia 15 realizaram piquetes frente a unidades hospitalares para contestarem as reduções de direitos e o despedimento de milhares de profissionais do sector da saúde, almejados pelo patronato que, desde 2010, bloqueia um acordo razoável com o sindicato.

No mesmo sentido, alguns trabalhadores do serviço postal norte-americano iniciaram uma vigília, em Nova Iorque, e uma greve de fome de seis dias, em protesto contra o corte de até 25 mil postos de trabalho na empresa, resultantes do despedimento directo de 13 mil funcionários, e do encerramento de metade das repartições e da redução do horário de funcionamento entre 25 e 75 por cento nas restantes.

Os EUA estão imersos numa das maiores crises da sua história. Milhares de jovens desempregados estão sem abrigo, reportou recentemente o New York Times.

Fonte: Avante! e Vermelho.org

Foto: http://www.diarioliberdade.org

1 COMENTÁRIO

  1. entao o governo americano ke nao se admire por a natalidade tar a diminuir e as pessoas emigrarem cada vex mais

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