Cubadebate.- A administração do presidente estadunidense Joe Biden levantou ontem, quarta-feira 1 de junho, as restrições aos vôos para Cuba que foram impostas durante a administração de seu antecessor, Donald Trump, incluindo o fim da proibição dos vôos estadunidenses para outros aeroportos cubanos que não Havana.
O Departamento de Transportes dos EUA (DOT), a pedido do Secretário de Estado Antony Blinken, emitiu a ordem de revogação destas restrições, informou a Reuters.
A determinação da administração Trump envolveu a suspensão dos voos dos EUA para nove aeroportos cubanos. O recente pedido do DOT também elimina os limites de freqüência dos voos charter.
De acordo com a declaração de Blinken, a administração Biden tomou esta decisão “em apoio ao povo cubano e no interesse da política externa dos EUA”.
No mês passado, a Casa Branca havia sinalizado o movimento planejado como parte de uma revisão mais ampla da política de Cuba.
O Departamento de Estado dos EUA anunciou na segunda-feira (16 de maio) medidas limitadas para Cuba, revertendo algumas das mais de 240 decisões tomadas pela administração Trump.
Biden também restabelecerá um programa de reunificação familiar que havia sido suspenso por anos.
A declaração diz que os serviços consulares e o processamento de vistos serão aumentados, e serão providenciadas instalações para que as famílias visitem parentes em Cuba e “para que os viajantes autorizados dos EUA interajam com o povo cubano, participem de reuniões e conduzam pesquisas”.
Também afirma o propósito de incentivar “o crescimento do setor privado cubano, apoiando um maior acesso aos serviços de Internet, aplicações e plataformas de comércio eletrônico dos EUA”, abrindo “novos caminhos para pagamentos eletrônicos e para atividades comerciais dos EUA com empresários cubanos independentes, inclusive através de um maior acesso às microfinanças e ao treinamento”. Ela também declara que autorizará remessas de doações a empresários cubanos.
—
