Peter Michael McKinley, indicado como novo embaixador dos EUA no Brasil. Imagem: Wikimedia Commons.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira (25/05) a nomeação de Peter Michael McKinley como novo embaixador do país no Brasil.
A indicação deve ser deliberada e aprovada pelo Senado dos Estados Unidos. McKinley, atualmente embaixador dos EUA no Afeganistão, assumirá o lugar de Liliana Ayalde, que está à frente da representação norte-americana no Brasil desde outubro de 2013. Diplomata de carreira, McKinley, de 62 anos, está no serviço diplomático desde 1982. Na década de 1980 serviu na Bolívia e, entre 1990 e 1994, em Londres. Em seguida, passou por Moçambique, Uganda e Bélgica.
Pós-graduado em estudos latinos pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, é autor do livro “Pre-Revolutionary Caracas: Politics, Economy, and Society 1777-1811” (“Caracas pré-Revolucionária: Política, Economia e Sociedade 1777-1811”, em livre tradução).
Em comunicado divulgado na noite de quarta-feira (25/05), o Itamaraty declarou o aceite do novo embaixador. “O Governo brasileiro tem a satisfação de informar que concedeu agrément a Peter McKinley como Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário dos Estados Unidos da América no Brasil”, disse o Ministério das Relações Exteriores. Desde o afastamento de Dilma Rousseff, em 12 de maio, a pasta se encontra sob o comando de José Serra, indicado por Michel Temer, vice-presidente no exercício da Presidência.
Ainda não há data para o começo da atuação de McKinley no Brasil.
O novo embaixador substituirá Liliana Ayalde, que atua há três anos no país. Antes do Brasil, Liliana atuou no Paraguai entre 2008 e 2011, tendo transferido seu cargo para James Thessin meses antes do golpe parlamentar que destituiu o então presidente Fernando Lugo em junho de 2012.
Reportagem da Agência Pública em 2013 apontou que, pouco mais de um ano depois da posse de Lugo, em 7 dezembro de 2009, Liliana escreveu um telegrama para o departamento de Estado dos EUA, onde expressava ressalvas em relação ao governo paraguaio. “Temos sido cuidadosos em expressar nosso apoio público às instituições democráticas do Paraguai – não a Lugo pessoalmente”.
Não foram divulgadas informações sobre o futuro da diplomata. Opera Mundi não conseguiu contato com a Embaixada dos EUA até o fechamento desta nota.
Fonte: Opera Mundi.