Uma sala. Uma assembleia. Encontros. Histórias. Provocações.
O Senhor Brecht, de Gonçalo M. Tavares reúne 50 microficções sobre o absurdo e a lógica e captam o modo fabular de B. Brecht de contar histórias, que apontam para a necessidade de mostrar questões da humanidade por meio de narrativas poéticas que despertem o imaginário e a sensibilidade do leitor. Suas fábulas, ao mesmo tempo que divertem pela irreverência, perturbam pelo humor cáustico, na medida em que as personagens funcionam como signos de forças histórico-sociais nas quais estamos irremediavelmente implicados.
Teve início em novembro de 2016, e desde então Glauce Guima circulou com este trabalho no Rio de Janeiro-RJ, Belo Horizonte-MG, São Paulo-SP, Curitiba-PR, Dourados-MS, Lisboa-Portugal, Florianópolis-SC e agora em Blumenau.
“Sala para Rapsódias” é um projeto de narração em salas de casas, escolas, espaços culturais, praças, buscando preservar uma prática milenar, inspirada nos rapsodos gregos e em Sherazade de As mil e uma noites, de reunir pessoas num mesmo lugar para ouvir e compartilhar histórias da vida humana individual e social. Neste tempo de virtualidades, o projeto ressalta a singularidade e a importância da presença, em que a literatura e suas narrativas são a fogueira em torno da qual nos reunimos para o convívio e a troca de afetos.
Ficha Técnica
Livro: “O Senhor Brecht”
Autor: Gonçalo M. Tavares
Narradora: Glauce Guima
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 14 anos
Contribuição livre (chapeu após a sessão)
Data: 07/11, terça-feira,
Horário: 16h
Local: Sala S-113, Campus 1 da FURB
Rua Antônio da Veiga, 140, Bairro Victor Konder
Blumenau – SC
Gonçalo M. Tavares nasceu em Agosto de 1970 em Luanda, Angola e é um dos mais aclamados escritores portugueses contemporâneos. Em 2001 publicou a sua primeira obra, tendo já sido agraciado com os mais importantes Prêmios em Língua Portuguesa: Sociedade Portuguesa de Autores 2010; Portugal Telecom 2007 e 2011; Prêmio José Saramago 2005 e o Prêmio LER/Millennium BCP 2004 com o romance “Jerusalém”; Prêmio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do Jornal Expresso com o livro “O Senhor Valéry”; Prêmio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com “Investigações.Novalis” e o Grande Prêmio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores Camilo Castelo Branco com “água, cão, cavalo, cabeça”.
Glauce Guima, natural de Conselheiro Lafaiete/MG, vive no Rio de Janeiro. Formada em Artes Cênicas/ UFMG, é atriz, dramaturga, diretora, performer e produtora. Atuante desde 1995, trabalhou em 41 peças teatrais. No cinema, seu trabalho em “BR716” (2016) de Domingos Oliveira, lhe rendeu o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado e Melhor Atriz no FestIn de Lisboa. Escreveu a peça “Ana e Boi”, publicada pela editora Sesi-SP, 2015 e também “Vendaval”, coautoria com Junia Pereira, publicada em 2016 pela Editora Perspectiva a partir do projeto Janela de Dramaturgia. Suas peças são escritas para atores e atrizes idosos que, ao envelhecerem, perdem papeis para atores mais jovens.
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