Manter viva as tradições e celebrar o Dia do Folclore, celebrado em 22 de agosto, são alguns dos objetivos do grupo Banda de Brincar, que vai levar o espetáculo musical “O Boi Numa Viagem Fantástica” para cinco escolas municipais de Florianópolis. As visitações acontecem de 21 a 25 de agosto.
De acordo com Lidiane Cunha, uma das organizadoras, o projeto busca proporcionar, através de cantigas, brincadeiras e interação, uma aproximação das crianças com rituais folclóricos e artísticos como na encenação da lenda do Boi de Mamão.
“Essa é uma tradição que mistura teatro, música e dança e a iniciativa que será apresentada nas escolas visa preservar essa, que é uma das manifestações mais populares da cultura popular catarinense”, destaca Lidiane.
O projeto, que é patrocinado pela Prefeitura de Florianópolis por meio do Edital de Apoio às Culturas 2021, vai ser apresentado no dia 21 de agosto na Escola José Jacinto Cardoso. na Trindade, já no dia 22 são duas apresentações, pela manhã na Escola Henrique Veras, na Lagoa da Conceição e de tarde na Escola Osmar Cunha, em Canasvieiras. No dia 24 o projeto vai estar na Escola Osvaldo Galupo que fica no Morro do Horácio e na sexta, dia 25, o espetáculo será apresentado na Escola do Futuro, na Tapera. As apresentações são exclusivas para os alunos de cada escola.
Oficina para professores
Após a semana de apresentações, os integrantes do projeto realizam uma oficina gratuita para os professores das cinco escolas que receberam o espetáculo. Na ação, marcada para o sábado, dia 26, os participantes vão confeccionar com caixa de papelão, papietagem e tecidos, um boi de mamão. O encontro com duração de quatro horas será na sede da Banda de Brincar, que fica no bairro Itacorubi.
Banda de Brincar
O Grupo Banda de Brincar, que tem 15 anos de história, é formado por Lidiane Cunha, Gilberto Farias e Ricardo Lisboa. Os três são cantores e atores que trabalham com o universo infantil em escolas e projetos comunitários.
“Acreditamos que a realização do projeto “O Boi Numa Viagem Fantástica” amplia, diversifica e descentraliza os espaços culturais e ajuda a valorizar esse patrimônio cultural. Além disso, ele influencia no ensino e aprendizagem dos alunos, pois quando se faz um resgate da cultura popular, o aluno tem um aprendizado simultâneo da história e a valoriza ainda mais”, destacam os integrantes do grupo.
