Escritor Renato Tapado inicia ciclo de leituras no Tralharia em 26 de julho

Renato Tapado

A partir de 26 de julho (terça-feira), às 19h30, o Tralharia — Antique, Café, Bar — será cenário do Poesia no Café, um ciclo de leituras protagonizadas pelo escritor Renato Tapado. Com cerca de 30 minutos, o ciclo tem a proposta de trazer ao público textos de autores consagrados, principalmente brasileiros, num flerte entre a poesia e a prosa. Nessa estreia, foi escolhido o escritor Manoel de Barros, em homenagem ao centenário de seu nascimento.

Segundo Renato, as leituras devem acontecer ao menos uma vez por mês, sempre numa terça-feira. “A ideia do ciclo, que já aconteceu aqui em Florianópolis e em Buenos Aires, é reunir pessoas num ambiente descontraído para escutar ótima literatura acompanhada de uma boa cerveja artesanal”, revela o escritor.

Para mais informações: www.facebook.com/rtapado.poesia/

SERVIÇO
O quê: Poesia no Café — Ciclo de leituras com o escritor Renato Tapado.
Quando: 26 de julho, às 19h30.
Onde: Tralharia — Antique, Café, Bar — Rua Nunes Machado, 104, Centro de Florianópolis.
Quanto: Gratuito.

RENATO TAPADO é escritor, tradutor, revisor e professor. Formado em Letras Português/Espanhol e mestre em Teoria Literária pela UFSC, publicou seu primeiro livro em 1987: Poemas para quem caminha, Prêmio Luís Delfino de Poesia (Editora da UFSC). Também é autor de Massala (com Jayro Schmidt), Viagens (Editora da UFSC), O lugar do escritor: ensaio sobre Emil Cioran (Oficinas de Arte do CIC) e Mulher azul (diário feminino), que foi adaptado para o cinema por Maria Emília de Azevedo na França. Para a mesma diretora, Renato Tapado escreveu os textos do filme Roda dos expostos (Prêmio de Melhor Fotografia no Festival de Cinema de Gramado 2001). Trabalhou em Havana e em Buenos Aires.
Mais informações biográficas em: pt.wikipedia.org/wiki/Renato_Tapado
Em seu site, www.renatotapado.com, se encontram nove livros inéditos, além de aforismos, cartas, fragmentos de diários e outros textos.

MANOEL DE BARROS (1916—2014) é um dos maiores poetas brasileiros. Nascido no Mato Grosso morou no Rio de Janeiro, na Bolívia, no Peru e nos Estados Unidos, até voltar para o Brasil — Mato Grosso do Sul — onde foi criador de gado. Longe dos centros culturais mais importantes do País, construiu uma obra poética singular no panorama literário brasileiro, só comparável a João Guimarães Rosa. Recebeu dois Prêmios Jabuti, entre outros.
Para Carlos Drummond de Andrade, Manoel de Barros era o maior poeta brasileiro. Seus livros principais são: Livro de pré-coisas (1985), O guardador de águas (1989), O livro das ignorãças (1993) e Livro sobre nada (1996).

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