Pela primeira vez na história do Chile o parlamento tem uma diversidade de mulheres, LGBTs e indígenas. O governo do Gabriel Boric com o Frente Amplo abre a possibilidade de levar adiante demandas como a legalização do aborto e a conversão do país em um Estado Plurinacional. Abre-se a possibilidade do Chile ser reconhecido como um país em que existem e convivem diversas nações.
Segundo a deputada mapuche Éricka “Coca” Ñanco, esse mudança no Chile é iniciativa dos movimentos sociais que não pararam desde 18 de outubro de 2019. A jornada de mobilizações intensas instalaram uma nova força no Chile e possibilitaram que um novo setor ocupe os espaços de governança.
Éricka se forma enquanto liderança no meio da ‘Maré Verde’ feminista que em 2018 nasce na Argentina e se espalha por toda América Latina. Representante da região de Araucania, sul do Chile, a deputada mapuche denuncia que a violência às mulheres transcende fronteiras e formas de vida. Portanto, o feminismo pode se levantar em todo território a partir das demandas e particularidades das mulheres.
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