O presidente do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) do Equador, Domingos Paredes, confirmou nesta quarta-feira (30/01) que o número final de observadores internacionais que estarão presentes no país sul-americano para monitorar as eleições gerais será de 320. O primeiro turno da eleição será realizado no dia 17 de fevereiro.
Segundo Paredes, que participou de entrevista coletiva pela manhã, as atribuições desses observadores, que pertencem a diversos órgãos internacionais, serão de verificar o cumprimento das normas eleitorais durante a campanha e também de formular propostas para melhorar o processo eleitoral no futuro.
O CNE afirmou que esse monitoramento deverá ocorrem em 50% das províncias do país. O Programa de Observação Eleitoral, de acordo com Paredes, contará com especialistas de países dos cinco continentes, entre eles atores políticos, técnicos especializados e representantes do mundo político e cultural.
“A democracia tem custos. Atingir a transparência do que estamos organizando também, e vale muito a pena”, disse Paredes, ao ser perguntado sobre o custo que representa a recepção dos observadores.
Entre os organismos internacionais representados estão a OEA (Organização dos Estados Americanos), a Unasul (União de Nações Sul-Americanas), a União Interamericana de Organismos Eleitorais, o Parlamento Andino, a Liga Árabe, entre outros.
Por sua vez, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, também presente à coletiva, que contribuiu para a autorização de entrada dos observadores no país, afirmou que o governo aposta em uma “política internacional de Estado, que permitirá a cooperação e o acompanhamento do processo”.
Cerca de 11,6 milhões de eleitores equatorianos estão convocados para a eleição, que irá escolher o próximo presidente e vice-presidente, além de 137 membros da Assembleia Nacional e cinco representantes do Parlamento Andino.