Por Dinovaldo Gilioli, escritor.
Há muito tempo, impõem-nos a ideia de que as coisas são assim mesmo e de que não adianta fazer nada para mudá-las. Os ricos e poderosos mandam, e os demais obedecem. Certo? – Errado! As coisas não precisam continuar como estão. Além de necessário, é urgente mudar.
Não podemos aceitar como natural a situação dos milhões de desempregados, dos que não tem o que comer, dos que não tem acesso a saúde e a educação. Dos que não tem casa para morar, terra para plantar. Tudo isso é consequência de uma política econômica, social e cultural que não atende aos interesses da maioria da população.
A desejada mudança não virá como obra do acaso. Muito menos devemos alimentar a ilusão de que elegendo pessoas honestas nas eleições municipais, estaduais e federais tudo será resolvido. É importante que saibamos em quem estamos votando, e cobrar as promessas. Mas, só isto, infelizmente não basta.
A questão é muito mais complexa e está a exigir de cada um, uma maior participação nos rumos da sociedade que almejamos. Estamos submetidos, é verdade, mas não precisamos estar conformados e nem alinhados a um sistema que pauta o cotidiano pelo dinheiro e mercadoria.
O capitalismo é fruto de homens e mulheres que pensaram e que pensam o mundo a partir de seus interesses. Que agiram e agem para satisfazer os seus desejos. O que poderia ser encarado com naturalidade se essa satisfação, de uma minoria opulenta e gananciosa, não provocasse a exclusão da maioria das pessoas a uma vida digna.
Te convido a refletir sobre essa cruel realidade. Você pode deixar que tudo permaneça exatamente como está, ou colaborar para que comece a mudar. Não há receita pronta. Depende de mim, de você, do esforço coletivo e solidário para que as coisas sejam realmente diferentes.
O melhor presente é dos que ousam sonhar, dos que não perderam a capacidade de se indignar. O melhor futuro é dos que lutam, na perspectiva de construir um país mais justo para todos. Pode demorar, mas esse dia chegará!
A VERDADE É ESSA!