Entidades debatem a questão palestina e Israel em Rondônia

A atividade tem por objetivo debater os aspectos históricos, econômicos e políticos em torno do conflito que se acentuou recentemente entre a resistência nacional palestina e o Estado sionista de Israel, ao mesmo tempo em que prestará solidariedade ao povo palestino e seu direito à autodeterminação.

Imagem: Cartaz de divulgação.

Por imprensa da ADUNIR.

Amanhã, quinta-feira, dia 26 de outubro, às 19h no auditório da UNIR Centro (Avenida Presidente Dutra, 2965) ocorrerá o DEBATE E ATO PÚBLICO “A QUESTÃO PALESTINA E O ESTADO SIONISTA DE ISRAEL”. O evento é promovido pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Rondônia – ADUNIR – Seção Sindical do ANDES – Sindicato Nacional; pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – SINASEFE – Seção Integrada de Rondônia; pelo Diretório Central dos Estudantes – DCE/UNIR e conta com o apoio do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (CEBRASPO), Movimento Bem Viver e Centro Acadêmico de Ciências Sociais – CACS/UNIR.

A atividade tem por objetivo debater os aspectos históricos, econômicos e políticos em torno do conflito que se acentuou recentemente entre a resistência nacional palestina e o Estado sionista de Israel, ao mesmo tempo em que prestará solidariedade ao povo palestino e seu direito à autodeterminação. É importante que a população conheça e discuta a questão histórica que culminou nesse conflito, para que se combata a desinformação que circula nas redes sociais.

Desde a escalada de conflitos, o número de mortos na sequência da campanha de bombardeamentos israelenses em Gaza cresceu para 5.791 pessoas, cerca de 40% das quais são crianças. De acordo com a ONG Save the Children, as bombas israelitas mataram uma criança palestina em Gaza a cada 15 minutos desde 7 de outubro. Só nas últimas 24 horas, foram mortas cerca de 700 pessoas em Gaza.

Jatos israelenses têm bombardeado o que muitos consideram o maior campo de concentração do mundo nos últimos 17 dias, lançando mais bombas em uma semana do que o exército dos EUA fez durante um ano no Afeganistão. A ofensiva apoiada pelo Ocidente destruiu hospitais, escolas, igrejas, mesquitas e bairros residenciais inteiros. Além disso, Israel privou os habitantes de Gaza de água potável, eletricidade, combustível, medicamentos e alimentos durante as últimas duas semanas.

À medida que o desastre humanitário se agrava, o governo Sionista tem-se mostrado relutante em permitir a entrada em Gaza de mais do que um punhado de caminhões que transportam ajuda vital, ao mesmo tempo em que intensifica ataques. A campanha de genocídio de Israel contra a população civil de Gaza, apesar do ato humanitário da resistência palestina em libertar prisioneiros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que milhares de pacientes vulneráveis estão em risco enquanto as instalações de saúde de Gaza enfrentam escassez de energia por conta do bloqueio e ataques israelenses.

Segundo a imprensa internacional, o chefe das Nações Unidas, Antônio Guterres, renovou a sua exigência de um cessar-fogo em Gaza e disse que o direito internacional estava a ser violado na guerra entre Israel e a resistência palestina. Falando perante o Conselho de Segurança da ONU, composto por 15 membros, nesta terça-feira, Guterres apelou à proteção dos civis e alertou que os combates correm o risco de uma conflagração mais ampla na região. “É importante reconhecer também que os ataques do Hamas não aconteceram no vácuo. O povo palestino foi submetido a 56 anos de ocupação sufocante”, disse Guterres.

Guterres também criticou Israel sem nomeá-lo, dizendo que “proteger os civis não significa ordenar que mais de um milhão de pessoas evacuem para o sul, onde não há abrigo, nem comida, nem água, nem medicamentos, nem combustível, e depois continuar a bombardear o próprio sul.”

Nos últimos dias se multiplicaram os protestos exigindo o fim do genocídio palestino e denunciando o estado sionista de Israel que adotou medidas similares aos nazistas na Alemanha. Em Porto Velho, o debate e ato público marcará o início de uma série de atividades de solidariedade ao povo palestino.

 

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