Não é profissão, mas missão, vocação e testemunho daquilo que também se aprendeu.
E não se ensina e nem se aprende só, sempre há outras, outros que inspiram, de onde se busca, se sorve e apreende os saberes.
Alguns deles são ditos, outros transmitidos pelas experiências, outros pelas observações, convivências e vivências.
Há aqueles dos interesses individuais ou coletivos, os pesquisados, os cultivados, retransmitidos por práticas, métodos, pedagogias, pelas tecnologias e através das comunicações informativas.
Há os conhecimentos tradicionais, que se fizeram ao longo do tempo, pelas memórias, pelas oralidades, pelas místicas e espiritualidades.
Também se aprende com os animais, com os ciclos das plantas, com as aves e flores, se aprende com as formigas e abelhas.
Se aprende com as águas, os mares e marés, com os ventos, as chuvas, os frios, o calor e com o céu, suas estrelas, sol e lua.
Mas nada, nada mesmo, se compara à professora, ao professor, numa sala de aula cheia de coleguinhas e um quadro com giz ou pincel.
Ah, que saudades de seus olhares atentos e sorrisos marcantes, que deixavam seguras aquelas e aqueles que estavam ali, à disposição, aprendendo o Beabá da vida.
Feliz dia da professora e do professor.
Porto Alegre (RS), 15 de outubro de 2024.