A chacina ocorreu em 28 de janeiro de 2004 na zona rural de Unaí. Quatro funcionários do ministério do trabalho faziam fiscalização de fazendas na região.
O empresário cerealista José Alberto de Castro, acusado de ser um dos mandantes da chacina de Unaí, assumiu a participação na morte de um dos quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego. A chacina ocorreu em 28 de janeiro de 2004, na zona rural de Unaí. Os funcionários do ministério faziam fiscalização de fazendas na região.
O julgamento de Castro e do fazendeiro Norberto Mânica, também acusado, começou na última terça-feira (27/10), em Belo Horizonte (MG). A confissão de José Alberto ocorreu durante interrogatório, que aconteceu na manhã desta última sexta-feira (30/10).
Castro disse que sabia da trama apenas para o assassinato do fiscal Nelson José da Silva. Ele afirmou ainda que participou da armação para a morte do fiscal a pedido do também cerealista Hugo Pimenta, que estaria atendendo a pedido do fazendeiro Norberto Mânica, que reclamava das multas aplicadas por Nelson.
O ex-prefeito de Unaí, Antério Mânica, também é acusado de ser um dos mandantes da chacina, conforme denúncia do Ministério Público Federal.
Castro confessou que entrou em contato com Francisco Pinheiro, o agenciador que contratou os pistoleiros para a chacina, e que sabia quando o grupo começou a seguir o fiscal Nelson. Porém, não tinha conhecimento que quatro pessoas seriam mortas.
O fazendeiro Norberto Mânica afirmou nesta quinta-feira (29) que não tem envolvimento com o assassinato dos quatro servidores. Norberto disse durante julgamento em Belo Horizonte que o auditor fiscal Nelson José da Silva, uma das vítimas, era “gente boa”.
Foto: Reprodução/Brasil de Fato
Fonte: Brasil de Fato