A empresa carioca Alezzia Móveis já começou errado, ao utilizar corpos femininos para divulgar seus produtos, em uma ação de marketing extremamente machista. No entanto, não parou por aí.
A polêmica envolvendo a marca teve início com o comentário do empresário Alexandre do Nascimento, que trabalha na loja. Ele afirmou em um grupo do Facebook que mulheres não eram boas designers.
Indignada, a jovem Bruna Bones reclamou na página da Alezzia sobre a postura retrógrada e preconceituosa. A resposta veio em tom de sarcasmo. A marca não só debochou da usuária como lançou um desafio a ela.
Se conseguisse baixar a nota da empresa no Facebook para 1.1 até janeiro de 2017, Bruna ganharia R$ 10 mil para gastar em produtos na loja virtual. A garota divulgou o fato nas redes sociais e afirmou que, se ganhasse, reverteria o valor para ações feministas.
O que não se esperava é que a Alezzia fosse tão longe nessa brincadeira de mau gosto. De forma apelativa, a marca postou que, se vencesse o desafio, faria a doação para a Associação de Apoio à Criança com Deficiência (AACD) para tentar sensibilizar o público a dar notas maiores na rede social.
Os funcionários, inclusive, passaram a pedir ajuda em grupos anti-feministas para se juntarem à campanha. Com isso, receberam centenas de mensagens de apoio, com tom de discriminação e ódio às mulheres. Até o fechamento desta matéria, a empresa contava com a nota 2,5 (do total de 5), em um total de 180 mil avaliações.
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Fonte: Revista Fórum.