Neste primeiro de novembro a Assembleia Geral das Nações Unidas voltará a se pronunciar sobre esta arcaica e fracassada política de bloqueio a Cuba pelo governo dos EUA.
Do Brasil, sabe-se que membros de grupos solidários, sindicatos e forças políticas, bem como residentes cubanos nos nove estados do Nordeste desse gigantesco país, realizaram uma intensa campanha para denunciar a permanência do bloqueio criminal que por mais de 50 anos, os Estados Unidos impõem ao povo cubano.
As assembleias legislativas dos estados do Ceará e da Bahia, bem como a Câmara Municipal de Recife, aprovaram moções de apoio ao povo cubano, tendo em vista a próxima votação na Assembleia Geral das Nações Unidas, da resolução 71/5, intitulada “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.
Nas diversas reuniões com o Consulado Geral, os cubanos que vivem em cada um desses territórios demonstraram sua firme posição de apoio ao país na luta pelo fim desta política injusta e arbitrária, o principal obstáculo para o desenvolvimento e o pleno gozo de direitos humanos em Cuba.
Na ilha vizinha de Granada, Nickolas Steele, Ministro da Saúde e Segurança Social, destacou a contribuição da colaboração cubana para o desenvolvimento de Granada, especialmente a construção do aeroporto, e destacou o espírito de solidariedade do povo da maior ilha das Antilhas, apesar de suas limitações econômicas. Ao mesmo tempo denunciou o cruel bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos EUA contra Cuba há mais de 55 anos. Steele interveio na inauguração do Memorial em homenagem aos 24 internacionalistas cubanos que entraram em combate durante a invasão de Granada no aeroporto internacional Maurice Bishop.
A Associação de Cidadãos Cubanos Residentes na República Bolivariana da Venezuela (ACCREVEN) também levantou sua voz para apoiar a decisão de Cuba como um país soberano e independente, denunciando e condenando a continuidade da política de bloqueio econômico, comercial e financeiro do governo do presidente Donald Trump contra o povo cubano.
Em 1º novembro, desde as Nações Unidas, a voz de Cuba será ouvida mais uma vez. Nos alistamos para um novo capítulo desta grande batalha das ideias inspiradas pela ideologia de Martí e acenamos o legado do comandante em chefe Fidel Castro na forma de uma bandeira para a vitória. A verdade enfrentará a mentira; o conhecimento a ignorância; a cultura a barbárie; a ética a ausência total de princípios e valores morais, a honestidade o cinismo; a justiça a injustiça; a igualdade a desigualdade, expressou a ACCREVEN em uma declaração.
Outra associação de cubanos residentes no exterior, a de Cabo Verde (ACRCV), apresentou à Embaixada das Grandes Antilhas, uma declaração em que expressa apoio à Revolução Cubana e acompanhamento do legado do Comandante em O chefe Fidel Castro Ruz e rejeita categoricamente o bloqueio injusto do governo dos EUA à Ilha.
E na Grécia será realizado no dia 12 de novembro, no centro de Cine Teatro Alkionis, um megaconcerto organizado por músicos, cantores e dançarinos cubanos residentes naquele país. Intitulada Por Cuba#Nomásbloqueo, a noite contará com personagens proeminentes das artes cênicas, dança e música helênicas.
Fonte: Resistência.