Escritores, amigos e admiradores do poeta Sérgio Vaz celebram, no dia 11 de dezembro, no sarau da Cooperifa, os 30 anos da carreira do poeta. Sérgio Vaz é um grande incentivador da literatura na periferia é autor de oito livros: “Subindo a ladeira mora a noite” (1992), escrito com Adrianne Muciolo, “A margem do vento” (1995), “Pensamentos vadios” (1999, “A poesia dos deuses inferiores” (2004), “Colecionador de pedras” (2006), “Cooperifa – Antropofagia Periférica” (2008), “Literatura Pão e Poesia” (2011) e “Flores de alvenaria” (2016).
Ainda em dezembro, o poeta receberá mais uma homenagem: o prêmio Santo Dias de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que será entregue para Sérgio Vaz pelo reconhecimento da importância de sua trajetória e obra.
Vaz fundou a Cooperifa em 2001, em Taboão da Serra (Grande São Paulo), e hoje recebe cerca de 200 pessoas no bar do Zé Batidão, no Jardim Guarujá (zona sul de São Paulo) às terça-feiras, às 20h45, sempre apinhado de gente.
Na Cooperifa, ele e outros poetas declamam suas poesias. O movimento que criou se espalhou pela cidade e influenciou dezenas de outros saraus que começaram a surgir e a ocupar bares e espaços públicos onde trabalhadores de todas as quebradas se encontram para declamar poesia.
Na sequência, vieram o “Cinema na Laje”, o “Café Literário”, o “Poesia no ar”. Recentemente, ele circula nas escolas públicas das periferias do país com o projeto “Poesia contra a violência”, debatendo cultura e cidadania com adolescentes.
É verdade. Merece comemoração e respeito pelo trabalho, ainda que muitos dos que compõem o grupo votem e sejam cabos eleitorais de Aécio Neves, J. Dória e não dispensem financiamentos de estatais e banco privado.