Por Marcelo Hailer.
Aconteceu ontem (23), na cidade de Porto Alegre (RS), mais um ato contra o racismo e pela memória de João Alberto, que foi assassinado por seguranças do Carrefour. Funcionários do mercado denunciaram que não tiveram autorização de seus patrões para deixar a loja.
De acordo com levantamento do site Repórter Popular, funcionários do Carrefour, localizado na Av. Bento Gonçalves, relataram que ficaram presos dentro do estabelecimento das 16h, quando a loja fechou as portas, até as 22h.
Todavia, os trabalhadores do Carrefour também relataram que os clientes foram evacuados.
A Tropa de Choque da Brigada Militar reprimiu violentamente a manifestação com balas de borracha e bombas de gás. A cavalaria também se fez presente e partiu para cima dos manifestantes, informa o portal Repórter Popular.
Um casal, que não participava do ato, foi agredido e atropelado pela cavalaria. João da Roza Zeferino foi levado para o Hospital Cristo Redentor com ferimento nas costas e não se tem informação sobre o seu estado de saúde.
Não houve prisão de manifestantes, mas, muitos foram detidos e, após apresentação de documentos foram liberados.
Confira abaixo registro feito pelo Repórter Popular: