Montevidéu, 22 dez (Prensa Latina) Os quatro marinheiros uruguaios processados por agredir a um jovem haitiano enquanto cumpriam missão de paz nesse país caribenho no ano passado foram postos em liberdade depois de menos de três meses de prisão preventiva.
Segundo fontes judiciais citadas pelo jornal El País, o juiz penal Alejandro Guido entendeu que os marinheiros, processados em 24 de setembro pelo delito de “violência privada”, cumpriram um razoável período de prisão preventiva.
O jovem haitiano Johny Jean esteve no Uruguai em maio passado para declarar que os marinheiros o haviam violentado, mas o juiz descartou a agressão sexual.
Os fatos, divulgados em um vídeo em Internet, ocorreram em uma base militar da cidade de Port Salut, Haiti, no marco da participação dos militares uruguaios na Missão de Paz das Nações Unidas.
