Em ‘Dia do preço justo’, petroleiros vão vender gás a R$ 40

Imagem usada pelo Sindipetro-RS para divulgar a ação desta quinta | Foto: Sindipetro-RS

Sul21.- Nesta quinta-feira (13), petroleiros do Rio Grande do Sul vão realizar mais uma ação do “Dia do preço justo”, a atividade que consiste na venda de botijões de gás de cozinha de 13 quilos por R$ 40. A ação vai ocorrer 10h às 12h, na rua Rio Grande, em Esteio. As 100 primeiras pessoas que comparecerem ao local poderão comprar botijões a preços subsidiados pelos trabalhadores.

Segundo o presidente do Sindicato do Petroleiros do RS (Sindipetro-RS), Fernando Maia, a ação é uma forma de alertar a população sobre os prejuízos causados pela política de privatização da Petrobras. “Queremos mostrar que é possível vender o gás de cozinha com o valor acessível e justo, levando-se em consideração o custo de produção nacional, mantendo o lucro das distribuidoras, revendedoras, da Petrobras e a arrecadação dos impostos dos estados e municípios”, diz.

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Maia chama a atenção que está é uma política de governo e a situação irá piorar com a venda das refinarias, como a Refap, em Canoas. Por isso, os petroleiros defendem a intervenção do governo federal para barrar os aumentos sucessivos dos derivados de petróleo. “Acreditamos que a prioridade deve ser o povo brasileiro e não os acionistas privados da empresa. É possível vender o gás de cozinha a um preço menor e manter o lucro de acionistas, revendedoras e distribuidoras. Isso somente será possível com uma Petrobras pública, forte e integrada. Mas as ações do governo vão na contramão dos interesses da sociedade”.

O dirigente diz ainda que, a venda da Refap impactará nos empregos na região, na arrecadação de ICMS e na segurança das comunidades do entorno da refinaria.

Greve

Segundo dados da Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve da categoria iniciada no dia 1º de fevereiro já atinge 102 unidades do Sistema Petrobrás em 13 estados. A greve dos petroleiros cobra o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria e a suspensão da demissão de cerca de mil trabalhadores da fábrica de fertilizantes da Petrobras no Paraná (FAFEN-PR).

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