Escrevo durante um período ou outro entre os trabalhos da faculdade, sim, final de semestre e nós estamos surtando com os prazos apertados. Nessas horas fico me perguntando qual a necessidade que academia tem de suprimir a criatividade do aluno e formatar nossas cabeças como se fossem quadradas, querendo que sejamos herméticos e inteligíveis com seu termos acadêmicos e obsoletos (escrevi com palavras difíceis pra parecer acadêmico).
Por James Ratiere, para Desacato. info.
Será que isso não afasta pessoas que poderiam conhecer o mundo dentro de uma universidade? Ontem mesmo a denotação que davam nos assuntos relacionados a UFSC era apenas a maconha, pessoas estranhas que ainda não sabem o que é a vida. Como assim? Uma universidade é tão plural quanto uma casa, todas as pessoas têm seus modos de pensar, suas questões , suas angústias, seus saberes, e são resumidas apenas como maconheiros alternativos.
Se querer mudar o mundo, ter a aflição que incomoda enquanto as pessoas se acostumam com o sistema vigente é ser maconheiro alternativo, nós o somos, apesar de nosso erro de querer ser os guardiões da sabedoria e do conhecimento (todo universitário e professor universitário se acha “o bom”, e não podemos negar, passar dias estudando pra aquilo e depois conseguir o lugar sobe a cabeça).
Então temos dois problemas, pessoas que acham que a balbúrdia de nosso “presidente” está certa, que uma Universidade Federal é só sexo, drogas e rock’n roll, e jovens e velhos que ao adquirir o conhecimento o trancam, podendo abrir só para semelhantes.
De onde vai partir a abertura? Furar a bolha da universidade, ou abrir a mente da sociedade?
A UFSC (universidade do qual com muito orgulho faço parte), está promovendo ações em suas redes sociais para ajudar nesse processo de conhecimento, só olhar no instagram e no facebook da universidade que você vai ficar sabendo de algumas coisas que acontecem por lá, além de ter a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão que ocorre todo ano, fique ligado no site da universidade para saber mais sobre as produções científicas e de extensão . Na UDESC tem o evento CEART aberto todo segundo sábado do mês com várias atrações para que a comunidade possa conhecer.
Uma universidade não pode se resumir apenas pessoas que estão correndo contra o tempo para alcançar as melhores notas e pegar o canudo, e também a maconheiros. Nós fazemos muitas coisas que a sociedade usufrui, antes de compartilhar coisas, investigue caro leitor, vai te fazer bem!
Imagem: Decoração urbana, no Observatorio de la Juventud en Iberoamérica
James Ratiere é estudante de Jornalismo e escritor nas horas vagas desde os 14 anos.
A opinião do/a autor/a não necessariamente representa a opinião de Desacato.info.
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