Leitores e leitoras do Portal Desacato e audiência do JTT Agora, bom dia.
Segundo os dicionários um canalha é alguém que tem mau caráter ou comete ações vis, desprezíveis, indignas. Temos um presidente da república com características semelhantes. Um indivíduo que não perde a oportunidade de afirmar a falta de empatia e uma assombrosa capacidade de ser ruim para seu povo.
Ontem, 6 de julho, Jair Bolsonaro, em sua tresloucada cruzada contra a saúde e a sanidade mental, ampliou os vetos contra o uso de equipamentos e medidas de prevenção contra o novo coronavírus. Não será obrigatório o uso de máscaras nos presídios, não haverá que informar sobre o manejo de equipamentos preventivos. Se desobriga o uso de máscaras em escolas, igrejas, indústrias e comércios. Também não se fixará um número máximo de pessoas permitido dentro de um local. Mantém-se apenas o uso compulsório em aviões, ônibus e serviços de transporte fretados.
Bolsonaro tem raiva da vida. Suas medidas insanas, sua campanha alucinada pelo uso de um medicamento que ninguém garante, seus vexames constantes à soberania nacional, suas formas histriônicas de se conduzir e conduzir a nação colocam a sobrevivência de todas e todos em risco permanente. A soberania já foi pelo ralo do servilismo aos Estados Unidos. A educação virou outra pandemia da qual ninguém mais quer se fazer cargo. A saúde abdicou de ter um ministro da área, e mesmo de ter um ministro.
O presidente resolve que não é obrigação do estado disponibilizar máscaras de proteção para a população vulnerável pois não está dentro do programa Farmácia Popular, o que segundo ele, poderia originar despesas que não teriam definida uma fonte de custeio. Bolsonaro invoca o pacto federativo para justificar os vetos de ontem e outros anteriores contra campanhas de publicidade educativas e de alerta á população. Os mais vulneráveis não estão na lista de cidadãos do imaginário bolsonarista, são descartáveis, sobrantes nas estatísticas dele e do seu ministro de destruição nacional, Paulo Guedes.
Corresponde agora ao Congresso Nacional derrubar cada um dos vetos que Bolsonaro acometeu contra a saúde da população. Corresponde aos governadores e prefeitos ignorar cada um dos passos que o presidente da república dá, inclusive, contra seus próprios eleitores, esses que fanaticamente e imunes a toda consciência de humanidade atacam semelhantes por onde passam. Os eleitores de Bolsonaro também morrem dessa doença nacional que nos ataca desde 1º de janeiro de 2019.
O Brasil precisa se curar da grande enfermidade que o assola. Precisa afastar de si esse distúrbio que está virando crônico e hoje parece incurável. Cada morte é uma derrota e a cada dia são centenas de derrotas pela Covid 19 e pela violência do estado, em nome do altar dos sacrifícios de um imperador desvairado.
Brasil precisa se unir e democraticamente liberar-se de Jair Bolsonaro.