#Editorial Elo entre a Frente e os movimentos sociais é decisivo para chegar ao 2º turno

Leitores e leitoras do Portal Desacato e audiência do JTT Agora, bom dia.

A quarta-feira, 16 de setembro, foi uma festa para as legendas de esquerda e os movimentos sociais que as apoiam em Florianópolis. Essa alegria, seguida de militância diária e a clareza do cometido de todas as partes, deve continuar para garantir a passagem ao segundo turno da eleição municipal. Para tanto é necessário que o Conselho Político da Frente escute, inclua e atue em consequência com a importância dos movimentos sociais que já expressaram com fatos a vontade de participar intensamente do processo eleitoral.

É legítimo que os partidos devidamente registrados, e com esse cometido funcional, tomem decisões a respeito do programa. Parece igual de verdadeiro que os movimentos sociais e as correntes que apoiam a frente foram vitoriosos e diretos responsáveis pela unidade dessa frente. Sendo assim os movimentos devem ser integrados aos debates programáticos e de organização da mobilização com rumo à conquista do 2º turno.

Quando as conversas e os debates para consolidar a unidade da frente ganharam espaço público facilitaram a reflexão, a compreensão geral e a construção da ferramenta que agora todas e todos os eleitores da esquerda possuem. O tempo é curto, mas não existe um argumento plausível para que uma possível centralização excessiva dos debates sobre programa deixe de lado a participação dos movimentos.

O interesse dos movimentos sociais de participar diretamente neste momento especial da política florianopolitana, único em nível nacional, foi declarado através de mais de uma dezena de documentos que convocaram à unidade da Frente. Alguns dirigentes partidários já se expressaram com relação à importância da boa interferência dos movimentos nesta hora.

Num processo eleitoral tão curto, levar em conta a observação dos militantes sociais, que têm conhecimento direto das necessidades comunitárias e dos diversos setores que compõem o conjunto social, é de muita importância. Em um prazo tão curto de campanha a participação ativa e esclarecida dos movimentos sociais conseguirá aumentar consideravelmente a capilaridade e melhorar a comunicabilidade da Frente nos espaços onde a luta e a resistência social acontecem.

O elo entre o Conselho Político da Frente Democrática e Popular, a militância partidária e os movimentos sociais e setoriais precisa acontecer e fluir de forma dinâmica, constante e de forma transversal. Não há espaço para imposições verticais e vaidades. Todos e todas são importantes nesta luta intensa para retirar do paço municipal as forças conservadoras de Florianópolis. Do mesmo jeito, a relação firme entre a Frente e os Movimentos Sociais é decisiva para aumentar exponencialmente a presença dos partidos de esquerda na Câmara Municipal de Florianópolis. Foram construídas as condições necessárias para a unidade da Frente, precisam se criar as condições definitivas para chegar ao segundo turno.

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