“Quem não trabalhar terá um dia a menos de salário”, disse o prefeito João Doria (PSDB) nesta terça-feira, 25, sobre a participação de servidores municipais na greve geral desta sexta-feira, 28, que deve paralisar o País contra as reformas trabalhista e da Previdência; “Eu não apoio esse movimento. As reformas são importantes para gerar empregos e oportunidades”; para o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, Sergio Ricardo Antiqueira, a decisão é “autoritária”; “Ele (Doria) falou isso para desmobilizar o movimento, mas isso não vai acontecer”
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 25, que irá cortar o ponto dos servidores municipais que aderirem à greve geral desta sexta-feira, 28, que deve paralisar o País contra as reformas trabalhista e da Previdência.
“Quem não trabalhar terá um dia a menos de salário”, disse Doria em entrevista à Super Rádio. Doria chamou a paralisação de “legítima”, mas declarou discordar das reivindicações dos manifestantes, que são contrários às reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo federal. “Eu não apoio esse movimento. As reformas são importantes para gerar empregos e oportunidades. Se não fizermos reformas, o Brasil não vai crescer”, afirmou ele, que chamou a atual legislação trabalhista de “arcaica”.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, Sergio Ricardo Antiqueira, a decisão é “autoritária”. “Ele (Doria) falou isso para desmobilizar o movimento, mas isso não vai acontecer”, afirmou.
O sindicalista criticou também o fato de o anúncio ter sido feito com antecedência, sem haver uma negociação com os funcionários públicos. “O prefeito se comunica com a gente pela imprensa. Não demonstra ter uma capacidade de diálogo”, diz.
Fonte: Brasil 247.