Domingo de eleições na Argentina: brasileiros explicam como estrangeiros votam

Em entrevista ComunicaSul, os votantes Paulo Pereira e Daniele Santos falam sobre regras eleitorais e a ameaça da ultradireita à democracia argentina

“A gente, que viveu o bolsonarismo no Brasil, destaca esse avanço com muita preocupação”, afirma Daniele Santos. Foto: ComunicaSul

Por Guilherme Ribeiro, Diálogos do Sul.

Neste domingo (22), a Argentina vai às urnas para o primeiro turno das eleições. Vanessa Martina-Silva e Felipe Bianchi, jornalistas da ComunicaSul, estão nas ruas de Buenos Aires para acompanhar e reportar tudo que está rolando.

No bairro de San Telmo, a reportagem encontrou dois brasileiros, Paulo Pereira e Daniele Santos. Eles votam no colégio Valentín Gomez, local que recebe as cédulas de nativos e estrangeiros.

Paulo vive no país há 10 anos e explica que quem é de fora ganha o direito de votar depois de dois anos vivendo no território argentino. Além disso, é possível eleger cargos locais, como governador, deputado estadual e comunero (uma espécie de vereador):

“A comunidade brasileira aqui em Buenos Aires é muito importante. São 27 mil brasileiros e brasileiras que estão habilitados a votar nessas eleições”, avalia.

Já Daniele, na Argentina há 7 anos, fala sobre a ameaça à democracia vivida no país e aponta como a ultradireita tem tentando questionar a luta por memória, verdade e justiça em relação à ditadura e minimizar os crimes cometidos pelo regime que assolou o país de 1976 a 1983:

“Temos vivido com muita preocupação o avanço da ultradireita. A gente, que viveu o bolsonarismo no Brasil, destaca esse avanço com muita preocupação”, reforça.

 

1 COMENTÁRIO

  1. Salve coleguinhas leitores do Desacato. No you tube. C5n em vivo. Podem confiar. Directo del Puerto de Santa Maria del los Buenos Aires. ( primeiro nome dado a BAs. )

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