O músico e produtor cultural, Luciano Candemil esteve no JTT-Manhã Com Dignidade para falar sobre a produção de seu novo EP “Dois de Fevereiro”. Segundo ele, a música popular afro-brasileira sempre esteve em sua vida. Além disso, a inspiração deste trabalho vem do estudo sobre a música como parte cultural – musicologia e vivências com familiares no estado de Bahia, onde a presença de afro-brasileiras é forte.
A percussão é a principal característica desta produção. Sendo que o público-alvo são pessoas que prezam por obra de arte. “Nós determinamos que a música não seria comercial. Eu não queria ficar refém de padrões comerciais de música. Nós adotamos como fundamento tornar a música uma obra de arte.”
Iemanjá, protetora das águas do mar, é a homenageada no título. A divindade africana, cultuada no Brasil em várias regiões litorâneas, principalmente, é celebrada em 2 de fevereiro.
Trabalhar com está vertente é uma maneira de transformar o racismo em respeito? Para Luciano “todo trabalho artístico – voltado a cultura negra – pode ser uma porta de entrada para as pessoas que não tem conhecimento. Porque todo preconceito começa com desconhecimento de uma realidade.”
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