“Do caos à lama, da lama ao …”: A real peregrinação de indivíduos carentes para autooxigenação

Por Dimitri W.

“Mas seus remédios não curam a doença: só fazem prolongá-la. De fato, seus remédios são parte da doença. Buscam solucionar o problema da pobreza, por exemplo, mantendo vivo o pobre; ou segundo uma teoria mais avançada, entretendo o pobre. Mas isto não é uma solução: é um agravamento da dificuldade. A meta adequada é esforçar-se por reconstruir a sociedade em bases tais que nela seja impossível a pobreza.”

Oscar Wilde – “A Alma Do Homem Sob o Socialismo.”

Durante longos e árduos anos, historicamente comprovado, grandes homens têm ficado aflitos com a forma que é conduzida a vida da sociedade. Sujeitos dispostos, muitas vezes, em realizar esforços memoráveis convergindo progressivamente na melhora da saúde deste conjunto de indivíduos que mantêm relações sociais e mundanas, mais precisamente,pois, da qualidade intelecto­cultural e a subsistência trivial do social em incessante estruturamento coletivo. Uma tentativa vigorosa de reflexão baseado na primazia existencial? que tipo de valor e relevância deve ser aplicado à vida propriamente dita, à natureza, nossas sensações e sentidos, contra a materialidade desencadeadora de impressões causada em sua essência ruim, perfeitamente dispensáveis como o egoísmo, inveja entre outros.

Por conseguinte, o esforço exercido pelas ferramentas da educação e das culturas literárias e artísticas, efetivamente aplicadas e tratadas com imparcialidade disponibilizando espaço à livre interpretação. A fixação defectível insistentemente de classificar, separar em grupos econômicos a sociedade, leva ao sentimento de preconceito dum grupo ao outro em contra partida este que sofre tal julgamento? possuirá o ímpeto inerente do ser, independente de classe, reagir a esta agressividade, uma de nossas eternas discórdias num efeito muitas vezes trágico. Perceba que seguramente, a troca da classificação socioeconômica, com a função de igualar os indivíduos – onde apenas o conhecimento dado através da cultura, compensará algum tipo de deficiência na educação de berço dando­lhes a capacidade argumentativa dos fatos, a primordial capacidade de interpretar, causando­os a verdadeira impressão da liberdade? assim tornando­as aptas e melhores capacitadas em definir um trabalho de sua admiração. A opulenta geração de estímulos sensitivos, e emoções no corpo­ humano cuja arte aplica, não há necessidade de destacar ou ser explicitamente citado por uma fonte aos receptadores? Pois estes brios, outrora, exalados pela utilização de sua própria capacidade, com vistas a um resultado que pode ser obtido por meios diferentes? Ou seja, as nossas sete Belas Artes.

O objetivo principal deste projeto é de ter, efetivamente, o êxito em resultar na capacidade interpretativa as mais variadas formas de informação chegadas ao nosso público alvo: as crianças. Com uma importante base de conhecimento dos fatos históricos no qual serão trabalhados, e lhes apresentados utilizando a arte. Há de se levar em consideração certa preocupação, sempre citadas e justapostas, uma ao lado da outra, como um dos fatores da degradação humana: a questão social dos indivíduos que coexistem. Nesse desígnio,assim denominado pois existe o intento de movimentar a base da sociedade, ou seja, as crianças ­ levando a literatura, porém, não apenas isto, também não se limitar em ser um simples mensageiro ou entregador. Mas sim. Um fomentador de idéias!

O principal ponto deste audacioso projeto, será oferecer às crianças, na faixa de 10 a 14 anos, conhecimento, informação, assim munidos destas duas ferramentas tornar­se­ão aptos a interpretar por si o funcionamento da cultura geral ­ inserida na atual conjectura mundana? da sociedade, do sistema, da vida em sua natureza. Um projeto que vai além de, simplesmente, escrever. Tecer anseios partindo da gênese a um ponto de vista. A essência deste projeto é ligar a cultura com o social, e acima de tudo brotar um determinado talento ou habilidade em seus receptores com o intuito de o surgimento da necessidade saberem por qual caminho seguir, não sendo, claro, da marginalidade. Despertar o papel de cada indivíduo na sociedade, que cada incumbência faz parte para o perfeito desenvolvimento do sistema e com tal consciência permitirá uma vida saudável dentro deste estrato. Mostrar às crianças o fator: saber ler e escrever faz, sim, diferença e mais adiante dar­lhas a importância da leitura e sua disseminação. Haverá poesias, contos, crônicas, romances, teatro, música, claro com conteúdo voltado à criança da faixa etária citado anteriormente, todavia trabalhado na perspectiva acima mencionada: ensinando­as a “digerirem” o processo contextual de cada existência. Outra forma de inclusão social, não serão transformados em profissionais da decoreba de texto, em robôs programados, tornar­se­ão aptos a interpretar suas próprias leituras e escritas.

Para um humanista o que lhe importa é ver quem não sabe, saber? quem não tem, ter? quem não puder? conquistar condições par poder. Por isso a minha intenção e vontade de escrever este projeto que une a cultura com o social. O quê seria do social sem a cultura a arte? Chegamos a esse ponto em que com lutas, esforços e tudo mais nos damos de cara com a viga que sustenta a humanindade: Cultura e Arte.

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