Do Bolsa Família para a política de voucher

Entrevista com Simone Serafim Corrêa, Assistente Social e trabalhadora no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) em Florianópolis, realizada no JTT – A Manhã com Dignidade

Após 18 anos sendo fonte de renda de milhões de brasileiros, o Bolsa Família foi oficialmente extinto nesta segunda-feira, 8 de novembro. Como proposta de substituição, o governo federal apresentou o Auxílio Brasil, programa social que pretender entregar 400 reais até o final de 2022 para 17 milhões de famílias.

A assistência social no Brasil alcançou o status de politica de Estado a partir do primeiro governo Lula. A criação do SUAS, Sistema Único de Assistência Social, padronizou a assistência social em todo território nacional, tendo como principal equipamento os CRAS ( Centro de Referência da Assistência Social). Uma das funções do CRAS era o atendimento prioritário das famílias que recebiam a Bolsa Família.

A Bolsa Família garantia a renda de milhões de famílias ao mesmo tempo que acompanhava essas famílias e estimulava a autonomia. Um programa simples, com critérios claros e de transferência direta de dinheiro.

Por outro lado, o Auxílio Brasil criou uma série de novos critérios, se tornando mais burocrático e dificultando o acesso. O auxílio segue uma política de voucher, em que se paga serviços privados para o atendimento de famílias em vulnerabilidade social.

Assista:

1 COMENTÁRIO

  1. O auxilio Brasil veio com proposito de confundir o povo brasileiro.
    Mais a pior maldade desse programa não só a não continuidade mas sim que milhões de brasileiros ficará de fora desse programa eleitoreiro.
    Temos sim que juntos combater e ir as ruas para fazermos resistência contra programas que não teem continuidade e não atende as necessidades das vulnerabilidades do povo brasileiro.

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