Ainda por cima o diretor da fundação, Roberto Alvim disse em documento que Bolsonaro precisa atuar na arte e na cultura para combater o marxismo cultural.
Pilar do governo Bolsonaro e com crescente influência na política nacional, as Igrejas evangélicas vão ganhar uma recompensa: o diretor da Funarte indicado por Bolsonaro, Roberto Alvim, pretende entregar o Teatro Glauce Rocha à Companhia Jeová Nissi. Isso faz parte do plano do Projeto de Revitalização da Rede Federal de Teatros.
Segundo a Veja, o documento do processo ainda inclui um plano de criar “exército de grandes artistas espiritualmente comprometidos com nosso presidente e seus ideais” que estariam dispostos a “dar suas vidas pela edificação do Brasil, através da criação de obras de arte que redefinam a história da cultura nacional”.
O plano de Roberto, porém, está cheio de trechos polêmicos como por exemplo no que se refere ao Teatro Plinio Marcos, onde o diretor da Funarte quer empregar sua mulher Juliana Galdino.
Isso só evidencia que por trás de toda a retórica da extrema direita contra o “marxismo cultural” apenas tem por trás o velho benefício próprio e os métodos de corrupção.