A presidente Dilma Rousseff anunciou na manhã desta sexta-feira (2) as mudanças ministeriais. Prometida no mês passado pelo governo, a reforma administrativa reduziu de 39 para 31 o número de ministérios.
Além de anunciar a reestruturação, a presidente apresentou o plano de enxugamento de despesas da União, com a revisão de contratos de várias áreas.
Dilma afirmou que há um “grande passo” para a reorganização do executivo, com a redução de oito ministérios”.
Serão extintas 30 secretarias que compõem vários ministérios e 3 mil cargos. Segundo a presidente, haverá a redução de 20% nos gastos de custeio e a definição de metas de eficiência.
Dilma disse que haverá um corte de 10% na remuneração dos ministros. Será feita uma revisão de contratos de prestação de serviço, com o objetivo de tornar a máquina pública mais eficiente.
Além disso, serão revistos contratos de aluguel e com fornecedores nas áreas de segurança, vigilância e TI. O governo pretende reavaliar a utilização do patrimônio da União. Segundo Dilma, “a União não pode continuar a ser uma grande imobiliária. Não estamos parados. Se erramos, precisamos consertar os erros”.”
Desde a semana passada, a presidente tem conversado com lideranças de partidos da sua coalizão, em especial com o PMDB. O objetivo foi receber e avaliar indicações para a nova equipe.
Novos ministros
Jaques Wagner troca a Defesa pela Casa Civil, atualmente chefiada por Aloizio Mercadante, que volta para a Educação.
O atual ministro da Secretaria-Geral, Miguel Rossetto, assume o novo ministério que juntará Trabalho e Previdência Social. Marcelo Castro (PMDB-PI) assume o Ministério da Saúde.
Celso Pansera (PMDB-RJ) assume a Ciência e Tecnologia. Nilma Lino Gomes vai ocupar o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Por fim, Ricardo Berzoini (Comunicações) vai para o novo ministério responsável pela articulação política.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil – 2.10.15.
Fonte: IG.