Por Roberto Liebgott, Cimi Sul Equipe Porto Alegre.
O nove de agosto foi instituído pela ONU como um daqueles dias de lembranças e homenagens aos indígenas, mas e daí:
Se os matam, invadem seus territórios, não os demarcam, não os protegem, não fiscalizam, não punem os agressores?
Ao contrário, incentivam as ações criminosas que contaminam, aniquilam, depredam, rasgam a mãe terra.
Querem apenas a obtenção do lucro fácil, farto e desproporcional, deixando no lugar rastros de sangue, dor e violência.
Esse, como todos os dias, são de luta e resistência dos povos diante de um mundo ganancioso, de um país governado por torturadores, de elites criminosas, de uma sociedade racista e preconceituosa.
Nove de agosto é mais um daqueles dias para lembrar que o amanhã, talvez, ainda será mais cruel do que hoje, mas também tornar-se-á de indignação, inconformismo, revolta e de compromisso dos povos originários e comunidades tradicionais com a defesa da vida.
Porto Alegre, 09 de agosto de 2022.
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