Por Elaine Tavares.
Nesse dia do jornalista rendo minhas homenagens aos colegas de profissão lembrando de um jornalista alemão que escrevia para a Gazeta Renana e que teve a audácia de discutir sobre o que é a propriedade privada num de seus textos mais bonitos: “Os debates acerca do roubo de lenha”. Falo do jornalista Karl Marx, autor de tantas belezas jornalísticas como de textos políticos e de filosofia.
Caminhar pelos seus senderos é minha alegria. Feliz dia, compas… E que sejamos capazes de narrar a vida dos empobrecidos e mostrar que eles são as vítimas e não os culpados pela sua condição. E como o Carlinhos também afirmamos que aquele que se apropria da lenha que está no solo não está subtraindo propriedade, apenas recolhendo os bens comuns que são produzidos pela árvores e que se oferecem. Tal qual Jesus, e sem o saber, Marx também entendia que a lei existe para o homem e não o homem para a lei. Que viva o jornalismo que se compromete, que narra, que descreve, que desaloja, que transforma!