Dia do Basta em Jaraguá do Sul

Dirigentes sindicais de Jaraguá do Sul e região estiveram na frente dos colégios, na manhã de hoje para distribuir informativo aos estudantes

Antes das 7 horas da manhã o pessoal que resiste e luta já estava nas ruas do centro de Jaraguá do Sul para entregar panfletos explicando a necessidade de reagir às maldades cometidas contra o povo brasileiro pelo governo de Michel Temer. Desde o golpe de 2016, esse governo ilegítimo tem cometido verdadeiros crimes contra a população. O pacote de maldades não tem fim, quer destruir o Brasil, acabar de vez com a democracia e entregar nossas riquezas ao capital estrangeiro. E só vai acabar com a reação enérgica da população.

O movimento sindical de Jaraguá do Sul e Região se uniu à mobilização nacional e também deu basta. O panfleto do Dia do Basta está sendo entregue desde o dia de ontem (9), nas portas de fábrica, e hoje prossegue em vários pontos estratégicos de Jaraguá do Sul, nas escolas da rede pública estadual de ensino, e também em Guaramirim, com intensa mobilização de dirigentes sindicais e outros trabalhadores.

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Basta de Temer

O auxiliar operacional do Hospital Jaraguá, Salésio Hellmann, tem 60 anos e está há seis anos tentando se aposentar. Ele é apenas mais uma das vítimas das antirreformas do governo Temer, “o pior presidente que já se teve no Brasil”. Segundo Salésio, o povo precisa acordar para a realidade e perceber que “Lula está preso sem ter feito nada de errado. Uma injustiça. Não existe mais orgulho em ser brasileiro”, desabafou o trabalhador, que gostaria de dar um “Basta para o Temer”.

O dirigente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores de Alimentação de Criciúma e Região, Célio Elias, avalia o 10 de agosto como “um dia histórico para a classe trabalhadora, ao dizer um basta a tudo o que foi construído desde o início do golpe iniciado nos primeiros dias de 2015 e o esquema armado por Aécio Neves e seus partidos aliados, o MDB, o PSDB, PSD, DEM”. Também é um dia “para relembrar o que estamos perdendo, em relação às privatizações, à reforma trabalhista, à Emenda Constitucional 95, que retira dinheiro da Saúde, Segurança e Educação públicas”.

Para Célio Elias, ninguém acreditava no revés social e econômico pelo qual passa o país: “Vínhamos numa crescente de aumentar direitos da sociedade como um todo, garantindo acesso à universidade para o filho do pobre, o negro, protegendo os LGBTI”. No entanto, “ao tirar a presidenta Dilma do poder, o sistema financeiro, a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) se organizam para atacar os direitos da sociedade”, resgata o dirigente sindical, conclamando: “Temos que nos organizar para dar o troco e um basta a tudo o que acontece hoje no país”.

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